{"id":6601,"date":"2017-08-08T19:01:34","date_gmt":"2017-08-08T22:01:34","guid":{"rendered":"http:\/\/blog.plataformatec.com.br\/?p=6601"},"modified":"2017-08-09T13:15:11","modified_gmt":"2017-08-09T16:15:11","slug":"metricas-ageis-o-que-lead-time-fala-sobre-seu-projeto","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/blog.plataformatec.com.br\/2017\/08\/metricas-ageis-o-que-lead-time-fala-sobre-seu-projeto\/","title":{"rendered":"M\u00e9tricas \u00c1geis: o que Lead Time fala sobre seu projeto"},"content":{"rendered":"

Todas as vezes que penso em indicadores e m\u00e9tricas, lembro da frase de H. James Harrington:<\/p>\n

\n Medir \u00e9 o primeiro passo para controlar e eventualmente promover melhorias. Se voc\u00ea n\u00e3o pode mensurar algo, voc\u00ea n\u00e3o pode entend\u00ea-lo. Se voc\u00ea n\u00e3o consegue captur\u00e1-lo, voc\u00ea n\u00e3o consegue control\u00e1-lo. Se voc\u00ea n\u00e3o consegue control\u00e1-lo, voc\u00ea n\u00e3o consegui melhor\u00e1-lo.\n<\/p><\/blockquote>\n

Apenas para deixar claro, meu interesse \u00e9 melhorar processos e sistemas, portanto defino “controle” como habilidade que uma equipe desenvolve para construir ferramentas que fomentem a auto-gest\u00e3o, ao inv\u00e9s da cultura de comando e controle.<\/p>\n

Desde que comecei a trabalhar com desenvolvimento de software, tenho visto m\u00e9tricas a partir de dois pontos de vista:<\/p>\n

    \n
  1. No lado negro da for\u00e7a, as m\u00e9tricas s\u00e3o aplicadas como ferramentas que enxergam equipes como n\u00fameros e, a \u00fanica raz\u00e3o para colet\u00e1-las visa cobrar respostas e criar conflitos destrutivos. Exemplos de m\u00e9tricas desse tipo s\u00e3o: n\u00famero de testes unit\u00e1rios escritos, velocidade individual, etc. (d\u00ea uma olhada no texto \u201cHow To Not Destroy your Agile Team with Metrics\u201d<\/a>).<\/p>\n<\/li>\n
  2. \n

    Do outro lado da for\u00e7a, as m\u00e9tricas promovem a\u00e7\u00f5es de melhoria continua e trazem visibilidade para a equipe.<\/p>\n<\/li>\n<\/ol>\n

    Aqui na Plataformatec, utilizamos as m\u00e9tricas para compreender como podemos fazer o nosso trabalho melhor baseado em dados<\/strong>, como um exerc\u00edcio de evolu\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

    Este \u00e9 o primeiro post da s\u00e9rie “M\u00e9tricas \u00c1geis, em que compartilharei algumas m\u00e9tricas e gr\u00e1ficos que usamos nos projetos dos nossos clientes.<\/p>\n

    Se voc\u00ea busca material avan\u00e7ado em m\u00e9tricas, escrevi o livro M\u00e9tricas \u00c1geis – Obtenha melhores resultados em sua equipe<\/a><\/em>, um guia de aprendizado e boas pr\u00e1ticas.<\/p>\n

    Vamos falar sobre Lead time<\/h1>\n

    Segundo o Wikipedia<\/a>, “\u00e9 poss\u00edvel definir lead time<\/em> como a lat\u00eancia entre o in\u00edcio e a execu\u00e7\u00e3o de um processo. Por exemplo, o lead time<\/em> entre o pedido e a entrega de um carro novo de um fabricante pode ser de 2 semanas \u00e0 6 meses. No setor de bens industriais, a redu\u00e7\u00e3o do lead time<\/em> \u00e9 uma parte importante da produ\u00e7\u00e3o enxuta.”<\/p>\n

    No contexto do desenvolvimento de software, consideramos o lead time<\/em> como o n\u00famero de dias entre o in\u00edcio e o fim de uma entrega<\/strong> — por exemplo, hist\u00f3ria do usu\u00e1rio, bugs, etc. Para medir o lead time<\/em> deve-se estabelecer os limites de come\u00e7o e fim.<\/p>\n

    Para algumas equipes, “feito”<\/strong> pode significar uma hist\u00f3ria de usu\u00e1rio lan\u00e7ada em produ\u00e7\u00e3o, para outras pode ser a libera\u00e7\u00e3o de uma funcionalidade em ambiente de homologa\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

    Uso o gr\u00e1fico de lead time<\/em> para responder perguntas, como:<\/p>\n