{"id":7715,"date":"2018-08-02T09:30:11","date_gmt":"2018-08-02T12:30:11","guid":{"rendered":"http:\/\/blog.plataformatec.com.br\/?p=7715"},"modified":"2018-08-01T19:16:39","modified_gmt":"2018-08-01T22:16:39","slug":"ta-quantos-por-cento-pronto-agile-para-pmps-e-pmbok-para-agilistas","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/blog.plataformatec.com.br\/2018\/08\/ta-quantos-por-cento-pronto-agile-para-pmps-e-pmbok-para-agilistas\/","title":{"rendered":"T\u00e1 quantos por cento pronto? Agile para PMPs e PMBok para agilistas"},"content":{"rendered":"

Pol\u00eamica! Ainda esses dias, conversava com um respons\u00e1vel pelo cap\u00edtulo de agilidade de uma startup sobre reports de projeto sedutores e o mal que eles podem fazer. <\/span><\/p>\n

A situa\u00e7\u00e3o \u00e9 a seguinte: n\u00e3o habituados com a forma como as m\u00e9tricas de projetos \u00e1geis s\u00e3o apresentadas – <\/span>CFDs<\/span><\/i>, histogramas de <\/span>Throughput<\/span><\/i>, <\/span>Lead Time<\/span><\/i> etc. – e na \u00e2nsia de mostrar que tudo vai bem, um dos POs pede para um designer experiente criar um report mais bonitinho. O designer cria um dashboard lind\u00e3o com alguns sem\u00e1foros, barras de progresso mostrando percentuais de completude, aceler\u00f4metros e uma s\u00e9rie de <\/span>pirotecnias<\/span><\/i> para comparar o avan\u00e7o das iniciativas que est\u00e3o em paralelo. Seduzido pela beleza daquele report, o head de produtos “sugere de maneira convincente” aos outros POs a utiliza\u00e7\u00e3o daquele formato <\/span>lindoso<\/span><\/i>. E a\u00ed \u00e9 que come\u00e7am os problemas.<\/span><\/p>\n

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\nNos tempos em que o PMBoK reinava como padr\u00e3o inquestion\u00e1vel de boas pr\u00e1ticas em gest\u00e3o de projetos, come\u00e7aram a surgir os PMOs (escrit\u00f3rios de projetos) corporativos e tamb\u00e9m a maior parte das distor\u00e7\u00f5es na interpreta\u00e7\u00e3o dessas boas pr\u00e1ticas. Logo, PMO virou um papel. O PMO (pessoa), quando empoderado pela corpora\u00e7\u00e3o, rapidamente lan\u00e7ava sua MGP (Metodologia de Gest\u00e3o de Projetos), acompanhada de seu <\/span>“Kit PMO”<\/span><\/i>, composto de template de termo de abertura, 3 planilhas, <\/span>“Template de Change Request”<\/span><\/i>, e, pra fechar o kit, o famoso “<\/span>Template Powerpoint de Status Report”<\/span><\/i>. <\/span><\/p>\n

A abordagem \u00e1gil simplifica tremendamente os reports. Para quem usa “\u00e1gil b\u00e1sico” como Scrum, o mais comum \u00e9 usar medidas de velocidade e gr\u00e1ficos de <\/span>Burndown<\/span><\/i>. Numa abordagem \u00e1gil mais avan\u00e7ada, podemos usar <\/span>Throughput, Burnup, Lead Time<\/span><\/i> dentre outras varia\u00e7\u00f5es. Essas abordagens costumam ser bem mais precisas, mas n\u00e3o s\u00e3o t\u00e3o elegantes quanto os reports <\/span>“dashboard style”<\/span><\/i>; Mais que isso, ainda n\u00e3o existe massa cr\u00edtica cultural suficiente para ado\u00e7\u00e3o dessas m\u00e9tricas e v\u00e1rias pessoas que s\u00e3o gestores atualmente foram “educadas” com as m\u00e9tricas tradicionais. Talvez uma abordagem h\u00edbrida possa ajudar, mas pra chegar l\u00e1 precisamos entender, afinal, porque fazemos esses reports.<\/span><\/p>\n

Mas afinal, para que servem os Reports? <\/b><\/p>\n

Reports de projeto tem duas fun\u00e7\u00f5es b\u00e1sicas:<\/span><\/p>\n