{"id":8556,"date":"2019-01-28T15:32:43","date_gmt":"2019-01-28T17:32:43","guid":{"rendered":"http:\/\/blog.plataformatec.com.br\/?p=8556"},"modified":"2019-02-11T15:30:08","modified_gmt":"2019-02-11T17:30:08","slug":"tipos-de-demanda-e-classes-de-servico-afinal-e-tudo-a-mesma-coisa","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/blog.plataformatec.com.br\/2019\/01\/tipos-de-demanda-e-classes-de-servico-afinal-e-tudo-a-mesma-coisa\/","title":{"rendered":"Tipos de Demanda e Classes de Servi\u00e7o: Afinal, \u00e9 tudo a mesma coisa?"},"content":{"rendered":"\n

Certo dia, durante uma conversa sobre STATIK (Systems Thinking Approach to Implement Kanban) com outros colegas da Plataformatec, foi levantada uma d\u00favida interessante durante esse debate e que pode fazer parte do dia a dia de quem tem adotado as pr\u00e1ticas do m\u00e9todo Kanban: Qual \u00e9 a diferen\u00e7a de tipos de demanda e as classes de servi\u00e7o? Elas querem dizer a mesma coisa mas com nomes diferentes ou s\u00e3o de fato coisas distintas? Vou tentar explicar para voc\u00eas neste blogpost.<\/p>\n\n\n\n

Mas antes de tudo, vamos falar brevemente do que se trata o STATIK para ficarmos todos na mesma p\u00e1gina.<\/p>\n\n\n\n

O STATIK trata-se de uma abordagem difundida por David Anderson (autor do m\u00e9todo Kanban) e posteriormente por Mike Burrows (autor do livro Kanban from Inside), para se compreender como um sistema de trabalho se comporta e como aplicar\/melhorar a ado\u00e7\u00e3o do Kanban dentro de um produto ou servi\u00e7o atrav\u00e9s da execu\u00e7\u00e3o de alguns passos explorat\u00f3rios. Segundo David, estes passos n\u00e3o necessariamente precisam ser executados de forma sequencial mas, eles geram insumos e conhecimentos para o processo de melhoria cont\u00ednua e a ado\u00e7\u00e3o propriamente dita do Kanban (podendo inclusive serem revisitados conforme a necessidade).<\/p>\n\n\n\n

Os passos s\u00e3o:<\/p>\n\n\n\n

  1. Entender o prop\u00f3sito do servi\u00e7o para o cliente;<\/li>
  2. Entender as fontes de insatisfa\u00e7\u00f5es com o atual sistema de trabalho (internas e externas);<\/li>
  3. Analisar as demandas<\/strong>;<\/li>
  4. Analisar a capacidade do grupo;<\/li>
  5. Analisar e modelar os fluxos de trabalho;<\/li>
  6. Criar as classes de servi\u00e7o<\/strong>;<\/li>
  7. Modelar o sistema Kanban;<\/li>
  8. Negociar e implementar mudan\u00e7as atrav\u00e9s do trabalho colaborativo e feedbacks.<\/li><\/ol>\n\n\n\n

    Como podemos ver nesta listagem, encontramos tanto uma etapa relacionada \u00e0 demanda quanto \u00e0 classe de servi\u00e7o (destacados em negrito) e ali os assuntos come\u00e7am a se misturar. N\u00e3o entraremos em m\u00e9ritos de explora\u00e7\u00e3o a fundo desses dois passos, e sim aprender a diferenciar e entender como as demandas e classes de servi\u00e7o se relacionam. Quando falamos de demandas, automaticamente lembramos de User Stories, Bugs e afins. Mas, como enquadramos estas demandas de trabalho para que recebam o tratamento adequado em termos de prioriza\u00e7\u00e3o ou urg\u00eancia?<\/p>\n\n\n\n

    Vamos por partes:<\/p>\n\n\n\n

    O que caracteriza os tipos de demandas?<\/strong><\/h3>\n\n\n\n

    Todo item de trabalho, ou demanda, possui um conjunto de informa\u00e7\u00f5es que a definem e que podemos chamar de suas caracter\u00edsticas<\/strong>. Dentre essas caracter\u00edsticas podemos destacar a motiva\u00e7\u00e3o que existe por tr\u00e1s desta tarefa, a natureza do trabalho que ser\u00e1 desenvolvido (A cria\u00e7\u00e3o de algo novo, uma melhoria ou uma corre\u00e7\u00e3o por exemplo), o solicitante, a persona que ir\u00e1 interagir com o resultado daquele trabalho, dentre outras.<\/p>\n\n\n\n

    Atrav\u00e9s desse conjunto de informa\u00e7\u00f5es, conseguimos agrupar estes itens de acordo com suas semelhan\u00e7as e damos origem aos tipos de demanda. Utilizando como exemplo demandas de desenvolvimento de software, alguns tipos de demanda que s\u00e3o classicamente utilizados por todos (ou quase todos) os times de desenvolvimento s\u00e3o:<\/p>\n\n\n\n